som de altíssima qualidade que vai levar você para a pista e vai fazer você lembrar de quando tentava imitar as coreografias que marcaram época.
31/07/2009
mix tape michael jackson !!! DJ MORENO...
som de altíssima qualidade que vai levar você para a pista e vai fazer você lembrar de quando tentava imitar as coreografias que marcaram época.
VÍDEO DA MARCHA MUNDIAL PELA PAZ E NÃO VIOLÊNCIA
Vídeos com algumas das personalidades que aderiram a Marcha Mundial Pela Paz e Não Violência no Brasil.
27/07/2009
MH2O recebe estudantes dos Estados Unidos, México, Canadá e Africa que vieram conhecer a realidade social brasileira
POSTAGEM COMPLETA NO BLOG-MH2O DO BRASIL.
19/07/2009
MH2O-SP Participa do Encontro Associação Independencia Quimica.
"Deixe as experiências e mensagens positivas irem substiuindo as negativas em sua auto-estima"
ABÇS,J.DAGUIA.
14/07/2009
Salve a Uma Unidade Livre!
Pois é... perante a essa tragédia social mal pensada temos que trocar nossas idéias, dialogar nossas culturas e tecer a paz, tecer nossa aspiração, nosso sonho, nosso ideal.
"... a imagem de escutar-falar [ ou melhor, multílogo ] é o centro do rompimento zapatista, não somente com o autoritarismo do capitalismo,mas também com o autoritarismo da tradição revolucionária." (algum dos meus professores)
Já temos alguns exemplos de pessoas e grupos de pessoas que se devotam lealmente à esse ideal.
E bons exemplos. Só não são melhores porque a plutocracia do planeta os sabotam, principalmente com seu aparato midiático-corporativo.
O movimento zapatista vem, há algumas décadas já, realizando a idéia de uma sociedade mais justa e um convívio mais aprofundado entre os seres humanos.
É conhecido mundialmente, mas não " a nível de massas ". Porque a verdadeira história do mundo é ocultada sob um monte de mentiras e entretenimentos. Os pretensiosos que se arrogam como donos do mundo, das pessoas, da natureza e etc. não querem que as pessoas pensem. Pensar as tornaria mais espertas. Elas perceberiam melhor a fraude... E não mais ignorariam seu próprio poder, e não mais venderiam suas almas a propósitos desumanizantes.
Como pode bilhões de seres humanos e um tremendo tesouro que é nosso planeta serem tão violentados por uma minoria? Muitos são os fatores, mas certamente um deles é a debilitação do verdadeiro potencial humano, que é ser consciente e cocriar com a vida uma existência bem-aventurada.
Então, para concluir, queria universalizar pra vocês algumas proposições dos Caracoles, as comunidades zapatistas, "um exemplo de que as autonomias e os direitos de cidadania plena mundial não se mendigam, mas se fazerm valer e respeitar":
- Estabelecer redes de informação e cultura, com espaços de reflexão e diálogo local, regional, nacional e internacional, promovendo com elas não apenas a informação veraz e o legítimo diálogo político-social [ debate público ] como também o diálogo das Ciências e das Artes Universais;
- Alentar redes de comércio básico entre as comunidades, pequenos produtores e comerciantes da "economia informal", declarando preferência aos mercados locais e ao mercado nacional;
- Impedir, em tempo, qualquer degradação da autonomia e da unidade, já que ambas são a força das comunidades. E só podem sobreviver se o Bom Governo impede, com o exercício diário da democracia, a formação de máfias e clientelas que se separam de suas comunidades e fazem do separatismo de comunidades e povos um meio de satisfazer ambições egoístas,oligarcas e individuais. É suicídio ignorar ou esquecer as lições da imoralidade passada e presente
"O projeto dos Caracoles se propõe expandir a força dos povos e suas redes, para que consigam soluções, negociadas com princípios não-negociáveis.
Consciente de que é uma pequena parte do movimento mundial, o zapatismo enfrenta e exige o fim da guerra do empobrecimento, da intimidação militar e paramilitar, da discriminação cultural e social, das políticas de insalubridade, ignorância e fome, que a tantos vitima em todo o planeta. Vai além das repreensões ao imperialismo, dos governos prostituídos, de seus chefes e máfias.
Aos projetos revolucionários e libertários anteriores acrescenta um que busca superar as más experiências dos governos revolucionários, reformistas e autocratas, em sua lua por democarcia, liberdade e socialismo.
É um projeto universal, que surge nos povos pobres, tende a juntar todas as lutas e enriquecê-las com as que se dão pela moral política, pela autonomia e dignidade das pessoas e das comunidades, começando a fazer o que quer que façam os demais."
É isso aí, galera, vamos estar atentos às melhores possibilidades que podem surgir de nosso despertar e de nossa genuína união.
Fabrício...
07/07/2009
"DITABRANDA"
A grande imprensa é uma caixinha de surpresas. O cidadão que folhear neste domingo a Folha de S. Paulo e a última Veja, ficará em dúvida sobre qual é qual. Talvez até se belisque, para ter certeza de não estar sofrendo alucinações.
De um lado a Veja, na matéria Memórias do Extermínio, não só admite tranquilamente a veracidade das confissões do Major Curió, segundo quem as Forças Armadas executaram a sangue-frio 41 guerrilheiros do Araguaia depois de prendê-los com vida e manterem-nos presos por variáveis períodos, como até acrescenta detalhes buscados em outras fontes, como se pode constatar nestes trechos:
“Sabe-se agora que o Exército perseguiu e executou os guerrilheiros, mesmo quando eles já não ofereciam mais qualquer perigo aos militares.
“VEJA entrevistou um militar que integrou a equipe de Curió – e participou da execução de ao menos três guerrilheiros. Esse experiente militar (…) aceitou contar em detalhes o que fez, contanto que seu nome permanecesse no anonimato.
“‘A ordem era não deixar ninguém sair de lá vivo’, rememora o militar. ‘Era uma missão e cumprimos o que foi determinado.’ Recorrendo a uma identidade falsa, o militar (…) se infiltrou junto à população civil para obter informações sobre a guerrilha. Tempos depois, ele passou a trabalhar na ‘Casa Azul’, (…) onde o Exército mantinha presos e torturava os guerrilheiros capturados. A ordem, lembra o militar, era extrair o máximo de informações dos presos, (…) quase sempre, por meio de torturas. Depois, assassiná-los. Tudo feito clandestinamente.
“O militar entrevistado foi dos algozes do cearense Antônio Teodoro de Castro, estudante universitário de 27 anos conhecido como ‘Raul’. Ele conta que presenciou o interrogatório do estudante: ‘Ele tinha fome, vestia farrapos e estava amarelo, parecia ter malária’ (…). Mesmo desarmado, mesmo famélico e doente, mesmo depois de contar tudo que os oficiais queriam, Raul não foi poupado. Logo chegou a ordem: eles deveriam levá-lo para fazer um ‘reconhecimento’(…), senha para matar. Curió e seus homens, entre eles o militar entrevistado por VEJA, embarcaram Raul e outro guerrilheiro, o estudante gaúcho Cilon da Cunha Brun (…), num helicóptero da Força Aérea…
“…até as terras da fazenda de um colaborador. (…) Após uma longa caminhada, o grupo parou para descansar. Todos se sentaram. Instantes depois, Curió disse aos colegas: ‘É agora!’ Levantou-se num átimo, mirou seu fuzil Parafal na cabeça de Raul e disparou. O corpo do estudante caiu imediatamente sem vida. Os outros oficiais levantaram-se e descarregaram as armas nos dois. ‘Parecia pelotão de fuzilamento’, lembra o militar. Eles tentaram cavar uma vala para enterrar os guerrilheiros, sem sucesso. Resolveram cobrir o local com galhos de árvores – e seguiram caminho. Alguns dias depois, o fazendeiro esteve com os militares e reclamou dos cadáveres. ‘Os corpos começaram a feder. Os animais já tinham comido quase tudo. Tive que enterrar os restos’, disse.
“Aconteceram ainda outras atrocidades. O fotógrafo baiano José Lima Piauhy Dourado, o ‘Ivo’, tinha 27 anos quando foi capturado pelos militares. Ele fora ferido na clavícula (…). Transportado para a Casa Azul, Ivo passou por uma longa sessão de torturas. Apanhou e conheceu os horrores do pau de arara (…). Conta o militar: ‘O cara só gemia’. Gemia, mas, segundo a testemunha, não entregou ninguém. O depoimento do militar é perturbador: ‘Ele estava agonizando, pendurado no pau de arara. Alguém se aproximou e derramou um copo-d’água em sua boca. Ele morreu afogado, estrebuchando’.
“O Exército também pagava pela cabeça dos guerrilheiros – e não era metaforicamente. ‘Tinha que trazer a cabeça mesmo, para provar que tinha matado’, lembra o militar. Cada cabeça rendia 5.000 cruzeiros ao matador. Em valores corrigidos, cerca de 11.000 reais. ‘Vi pelo menos umas três’, conta. Continua......
Texto Conciência net...