21/04/2010

Ocupação de moradores do jardim pantanal - Minha Casa Minha Luta!

TERRA LIVRE - SP: URGENTE!

Repressão da PM impede entrada de comida no acampamento
O mesmo governo que provoca enchentes e derruba casas, agora impede a entrada de alimento

INFORME n° 02 - 20.04.2010

Desde ontem [19.04.2010] a PM vem reprimindo as famílias, vítimas das enchentes, que ocuparam um terreno na Vila Curuçá, Zona Leste de São Paulo. A Polícia Militar vem tem adotado o método de tortura pscológica, revistando e constrangendo todas as pessoas que entram na ocupação e está impedindo a entrada de todo e qualquer alimento, inclusive para as crianças.

Neste momento a solidariedade é importante e necessária. Pedimos o apoio material, político e sobretudo jurídico. Nestge momento (09h55), a PM está multando e apreendendo todos os carros estacionados em frente ao acampamento.

O mesmo governo que fecha as comportas das barragens, inundando propositalmente a população, que derruba casas sem entregar novas casas no lugar, agora reprime quem não aceita ficar calado, e faz até mesmo as crianças passarem fome!

Desde domingo os moradores estão zelando pelo terreno, que estava cheio de lixo. As crianças iniciaram uma horta, cuidando com carinho de seu novo lar, um espaço onde podem brincar e crescer sem o risco do governo inundar suas casas. Infelizmente ainda não houve tempo para que a horta produza a alimentação necessária para as crianças. Portanto é inadmissível que a PM, sob o comando do governo, continue a impedir entrada de comida.

O PODER PÚBLICO, QUE DEVERIA GARANTIR O DIREITO A VIDA, JÁ RETIROU A MORADIA DAS FAMÍLIAS E AGORA ESTA IMPEDINDO O DIREITO FUNDAMENTAL À ALIMENTAÇÃO:

JOSÉ SERRA, GILBERTO KASSAB e agora ALBERTO GOLDMAN (novo governador) estão praticando TERRORISMO DE ESTADO!

Aqui estão as famílias vítimas das enchentes do governo Serra, que perderam tudo menos a coragem de lutar!

- Uma casa por outra!
- Minha casa é minha luta!
- Reforma Urbana Já!

TERRA LIVRE - movimento popular do campo e da cidade
Regional São Paulo
www.terralivre.org
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11-7379 8860 - Vagner
11-7362 2841 - Zélia
11-7487 2925 - Marcio

12/04/2010

Conae aprova de cota em universidade a eleição de diretor escolar




Conferência Nacional de Educação 2010

As plenárias da Conferência Nacional de Educação (Conae), encerradas na tarde da última quarta-feira (31/3), aprovaram eleição para diretor escolar, aplicação do custo aluno-qualidade, diminuição do número de alunos nas salas de aula e reserva de 50% das vagas de universidades para alunos da rede pública de ensino. Aprovadas com mais de 50% dos votos, essas propostas farão parte do texto final da Conferência sem precisarem ser aprovadas na plenária final.

Para a última votação, que acontece nesta quinta-feira (1/4), ficaram 14 propostas que não tiveram consenso nas primeiras plenárias. Entre ela está a manutenção o Exame Nacional de para Certificação de Competência de Jovens e Adultos (ENCCEJA), que avalia as habilidades e competências dos estudantes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve participar da plenária, que encerra a Conferência.

A proposta de cotas, que regulamenta 50% das vagas em universidades para estudantes de escolas públicas, também volta para o plenário. “Ficou definida uma cota de 50%, mas falta definir critérios, como recorte por etnia ou renda”, afirma o coordenador da Conferência, Francisco Chagas, que é secretário adjunto do Ministério da Educação (MEC).

Entre as propostas aprovadas diretamente está a redução de cinco alunos por sala de aula, para todos os níveis de ensino. A educação infantil, que tem como limite 20 alunos, passaria para 15; o ensino fundamental que permite até 25 passaria para 20; o ensino médio deixaria de comportar 30 alunos e passaria para 25 e o ensino superior ficaria com no máximo 30.

Também foi aprovada a eleição para diretores de escolas. Atualmente não há lei que determine como devem ser as nomeações para o cargo e as eleições diretas são proibidas por lei. “Existe um recurso no Supremo Tribunal Federal para derrubar essa lei. A aprovação na Conae deve apressar o processo”, avalia Chagas. Não ficou decidido quem deveriam ser os eleitores.

Outra proposta aprovada foi a licença de um ano a cada sete trabalhados para que professores estudem. No texto está previsto a criação de cursos específicos para esse período, mas a proposta não foi votada. Também foi aprovada a regulamentação da educação privada, formação inicial de professores em cursos presenciais e criação de fóruns estaduais e municipais e educação, para organizar as próximas conferências e fiscalizar o cumprimento do Plano Nacional de Educação.

As propostas farão parte do Texto Final da Conferência, que vai subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Educação.

http://aprendiz.uol.com.br/content/bruchodrim.mmp


05/04/2010

Ditadura em Honduras 2010

Honduras
Ativista hondurenho da Frente Nacional de Resistência Popular é brutalmente assassinado

O professor José Manuel Flores Armijo, conhecido ativista hondurenho da Frente Nacional de Resistência Popular - FNRP e do Movimento Docente, foi brutalmente assassinado por um grupo de pistoleiros encapuzados, na tarde desta quarta-feira (23/3), na escola onde trabalhava, o Instituto San José, na colônia El Pedregal, em Tegucigalba.

Professor de Ciências Sociais, Manuel teve uma importante atuação na direção da Junta Directiva Central del Colegio de Profesores de Educación Media de Honduras – COPEMH, o mais importante sindicato de professores de Honduras. Foi ele quem encabeçou as greves realizadas em 1999 pelos trabalhadores hondurenhos em prol de melhorias na educação.

Querido por seus alunos, colegas e companheiros de luta, atuava também como uma espécie de porta-vez da classe oprimida de Honduras, escrevendo sistematicamente artigos de denúncia para os jornais La Tribunal e El Socialista Centroamericano, órgão oficial do Partido Socialista Centroamericano - PSOCA, do qual foi um dos fundadores.

Terrorismo de Estado

A diretoria do COPEMH denuncia que o assassinato do professor faz parte da política terrorista do governo Pepe Lobo, que já exterminou outras importantes lideranças do movimento, como os camponeses José Antônio Cardoza e José Carías, da direção da Cooperativa Brisas de COHDEFOR, de Carbonales, Bonito Oriental.

Os sindicalistas complementam que todos esses assassinatos são ocultados pelos países que reconhecem o governo do novo presidente e pelos meios de comunicação que servem aos interesses desses países. Na avaliação da COPEMH, o atual governo pouco se difere do anterior, responsável pelo golpe de estado que depôs o presidente Manuel Zelaya, eleito democraticamente.

De acordo com a direção do Sindicato, Pepe Lobo se prepara para revogar o Estatuto Docente, documento considerado a mais importante conquista dos professores daquele país, defendida com veemência pela categoria nos últimos anos, apesar de toda a instabilidade política.

Por Najla Passos
ANDES-SN
(Com informações da COPEMH e da Frente Nacional de Resistência P
opular)