15/03/2010

A Marcha Mundial das Mulheres está nas ruas.




Caminhada de Campinas a São Paulo completa uma semana. As duas mil militantes debatem nesta tarde a legalização do aborto.

Já faz exatamente uma semana desde que as duas mil militantes da Marcha Mundial das Mulheres saíram de Campinas, no dia 8 de março, rumo a São Paulo, onde chegarão no próximo dia 18. Nesta segunda-feira (dia 15), elas saíram da Cooperinca, no Km 46,5 da rodovia Anhanguera, duas horas mais tarde do que de costume, às 8h. Ainda assim, conseguiram chegar ao Boiódromo de Jordanésia, distrito de Cajamar, às 10h, percorrendo pouco mais de 8 quilômetros. O atraso aconteceu por causa da chuva: depois de sete dias de caminhada sob um sol inclemente, as militantes enfim estrearam as capas de chuva distribuídas no primeiro dia de Marcha.

Quem puxou a Marcha hoje foi a delegação do Pará. Na chegada ao Boiódromo, o show ficou por conta da delegação do estado vizinho, Maranhão, que apresentou danças de ritmo afro. De início, as mulheres do movimento negro, algumas delas quilombolas, dançaram quadrilha. Em seguida, tambor de criola, dança oficialmente reconhecida como patrimônio histórico imaterial. Logo depois, veio a pajelança, marcada pelo batuque de terreiro e, por fim, o bumba-meu-boi. “Nós fazemos questão de mostrar nossa cultura às mulheres daqui, que vêm de todos os estados do Brasil, porque no Maranhão ela não está sendo valorizada”, contou a militante maranhense Maria Tereza Bittencourt.

Nesta tarde, das 16h às 19h, haverá um debate sobre maternidade como opção e não como destino, no Boiódromo, onde as caminhantes acamparão. No acampamento anterior, na Cooperinca, onde trabalha a comissão de cozinha, a artista Biba Rigo concluirá a oficina de confecção de vestidos para as Caminhantes, iniciada na tarde anterior. As Caminhantes são duas bonecas de Olinda que em outubro acompanharão a delegação brasileira que irá a Kivu do Sul, na República Democrática do Congo, participar do encerramento da 3ª. Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres.

Amanhã, as militantes seguem cedo para Perus. Têm pela frente 15 quilômetros de trajeto . O esforço será recompensado por um debate sobre paz e desmilitarização, com a presença da médica cubana Aleida Guvera, filha do revolucionário Che Guevara.

http://www.sof.org.br/acao2010/

12/03/2010

Revolta e Desabafo do povo na Enchente...................

Dia Mundial do Teatro do Oprimido

Teatro do Oprimido

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No Largo da Lapa, Rio de Janeiro, o Centro de Teatro do Oprimido – CTO realiza no dia 16 de março, das 10 até às 22h, no casarão verde e amarelo da Av. Mem de Sá 31, que abriga a instituição, uma programação de atividades artísticas: peças teatrais, shows musicais, poesias, performances, exibição de vídeos, a instalação O Ser Humano no Lixo, exposição de pinturas, exposição de parte do acervo do Instituto Augusto Boal, além da homenagem Viva Boal que vai celebrar os 79 anos que neste dia completaria o criador do Teatro do Oprimido.

O evento se divide em três momentos, que vão explicitar a diversidade de atuação do Centro de Teatro do Oprimido. Pela manhã o foco é a educação, quando as atividades estarão voltadas para os estudantes da rede pública, que junto a seus professores participam de atividades para desdobramentos pedagógicos. A tarde o foco é o trabalho realizado na saúde mental: nos Centros de Atenção Psicossociais – Caps, hospitais psiquiátricos, hospitais de custódia, núcleos de atenção básica etc. No início da noite o foco é o trabalho nos Pontos de Cultura espalhados pelo Brasil e na África lusófona: Moçambique, Guiné-Bissau, Angola e Senegal. A partir das 20 horas acontece a celebração Viva Boal. O encerramento dançante será ao som de uma terreirada cearense com Geraldo Júnior e o grupo Forró de Raiz, que vieram do Cariri, sertão do Ceará, trazendo ritmos maravilhosos como o coco, forró, reisado, cabaçal, maracatu e outros.

Grupos do Brasil e das mais diversas nacionalidades estarão conectados ao evento, pela internet, enviando mensagens e imagens de suas comemorações.

O evento é uma realização do Centro de Teatro do Oprimido com patrocínio do Ministério da Cultura, Ministério da Saúde e Governo Federal, promoção da TV Globo, apoio da Prefeitura do Rio e Aquareela.

SERVIÇO

Evento: Dia Mundial do Teatro do Oprimido

Data: 16 de março

Horário: 10 às 22 horas

Local: Centro de Teatro do Oprimido. Av. Mem de Sá 31, Lapa

Informações: (21) 2232-5826 e 2215-0503
Classificação indicativa: LIVRE

Ingressos: GRÁTIS